domingo, 30 de janeiro de 2011

and the days feel like years when I'm alone,

Hoje, quando acordei, demorei para perceber que eu estava realmente ali debaixo das cobertas, vestindo meu pijama de borboletinhas azuis em uma manhã de domingo.

Eu havia sonhado com alguém que está a muitos quilômetros de distância. No sonho nós conversávamos sobre tudo, sobre as nossas lembranças, sobre o nosso futuro, sobre os nossos sentimentos. Ao despertar só sentia uma vontade imensa de abraçá-lo e de dizer o quanto eu o amo. Senti saudade do meu  primeiro, único e platônico amor.

O dia foi passando, minha irmã chamou várias amiguinhas para brincar. Lá pelas tantas elas começaram a dançar feito umas doidinhas, pulando e sorrindo. Observando-as lembrei da minha infância, dos tempos em que eu dançava e pulava, sem preocupações. Senti saudade de ser criança.

Aproveitando o momento nostalgia, resolvi olhar fotos nem tão antigas, mas que com certeza já são passado. Fotos tiradas na escola, amigos que a pouco tempo estavam juntos e que hoje estão indo para longe. Senti saudade de amizades eternas.

E como uma saudade puxa outra, fiquei um bom tempo pensando, lembrando, sentindo saudades. Minha antiga casa, os banhos de mangueira, as quedas de bicicleta, minha antiga escola, os tempos em que eu dançava balé, minhas apresentações, meus desejos perdidos pelo tempo.

Tudo isso me faz sentir saudades, saudade de quem um dia eu fui, saudade das certezas que um dia eu tive.

Hoje é um dia de saudade. Talvez isso seja ruim, talvez não. A minha única certeza é que muitos dias como esse ainda virão, e eu devo estar preparada para eles.

Lívia C.B.

Um comentário:

Unknown disse...

ê lelê!!
ta certinha... tem que ir se preparando, e pode ter certeza: novos amores irão surgir!
beeijos
s2