sexta-feira, 23 de julho de 2010

Para os amigos

Dia 20 de Julho foi dia dos amigos e é pra eles esse post, para os pipoquentos que trazem um brilho especial para cada dia da minha vida.

Muitos dizem que amigos são passageiros, que logo virá a faculdade e novos amigos, que logo virá o trabalho e novos amigos, que sempre novos aparecerão, e os velhos aos poucos ficarão só na lembrança (talvez nem nela).

Acho que todos nós, que estamos a um passo de ultrapassar a fase escolar, temos esse medo. A separação é inevitável, cada um seguirá seu caminho e é muito difícil imaginar que em alguns anos podemos até nos esquecer dos nomes daqueles que hoje são a nossa segunda família.

Apesar do medo, acredito que a amizade é muito mais que convivência, que ela não conhece distância ou tempo. Isso quando é uma amizade de verdade, claro. Daquelas que servem de apoio nos momentos difíceis e felizes.

Assim, muitos e muitos amigos que passam por nossas vidas não ficarão por muito tempo e inevitavelmente serão esquecidos. Outros nos marcarão de tal forma que mesmo depois de muuuuito tempo as lembranças nos alegrarão e o carinho permanecerá. Com alguma sorte algum desses nos acompanhará por toda vida, mantendo contato, mesmo que a distancia.

Espero de verdade que essa sorte bata na minha porta e que eu esteja sempre presente na vida dos meus pipocos. Mas se não for assim, já sou muito grata e muito sortuda por todas as lembranças, todos os micos, todos os sorrisos, por todas as piadas, pelas tardes no clube sem fazer nada, pelos lanches no shopping, pelos “estudos”, pelas zoações, ironias, tiradas, pelos conselhos, consolos, por tudo!

Eu amo vocês e eu vou amar pra sempre. To com muuuuita saudade! Só por isso eu não vejo a hora das aulas começarem.

Beijoss pessoas , :)

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Um glamuroso mundo de horrores

É como eu defino os concursos de beleza infantil. Crianças, que deveriam estar brincando, são obrigadas a serem as mais belas, as mais bem vestidas, as mais engraçadinhas, as mais sorridentes, as mais tudo! No dicionário delas (e principalmente das mães delas) só existe um verbo: Vencer.



Esses concursos estão em toda parte. No Brasil, por exemplo, o Miss Infantil 2010 será no próximo domingo, dia 18 de Julho, em Santa Catarina. Especialmente nos Estados Unidos, eles são bastante difundidos e estão arraigados no estilo de vida das cidades interioranas.


Ontem, assisti um programa do Discovery Home and Health, chamado Pequenas Misses, e fiquei realmente assustada. Logo no começo a menininnha mostrava as centenas de coroas e faixas de premiação no quarto, as dezenas de vestidos que (sem nenhuma brincadeira) custavam dois mil dólares cada um! Os apliques, os dentes postiços (porque os dentes reais eram muito pequeninos e não valorizavam o sorriso), as fotos, tudo aquilo que a tornava a mais bela de todas! (palavras dela).



O pior veio depois. A “preparação” para o concurso é um horror. Primeiro, a mãe comprou uma tenda de bronzeamento artificial (sabe aquele spray?) e colocou no meio da sala. A menina chorava e gritava porque a tinta que a mãe borrifava nela ardia! E a mãe dizia “Calma, você ta com sono, já vai passar...” Depois, nos ensaios exaustivos, o sorriso nunca estava bom o bastante, a reboladinha nunca estava certa, nada estava bom, nada. Pelo amor de Deus! Ela tinha acabado de chegar da escola, com fome, e só ia comer se fizesse tudo certo!



No dia do concurso, dispenso as descrições sobre o look da criança (as imagens valem mais que mil palavras), ela estava doente, gripada, com febre e dor de barriga! Mesmo assim tinha que desfilar. E quando recebeu o premio máximo, disse para câmera: “Eu sempre soube que ia ganhar, hehe!” E sorriu.



Como pode essas mães fazerem isso com as pobrezinhas? Será um complexo enorme de inferioridade? Sim, porque elas só podem querer se realizar com a beleza e os prêmios da filha, não é? E não vêem que com isso estão criando meninas totalmente desajustadas, que provavelmente quando crescerem serão adolescentes infelizes e adultas depressivas. Tomara que não!



Bom, as imagens do post são de uma exposição que esteve na The Kopeikin Gallery (Califórnia/ USA), do dia 24 de outubro á 24 de dezembro de 2009, intitulada “High Glitz”. Foi um trabalho da fotógrafa norte-americana Susan Anderson que teve como objetivo alertar sobre o extravagante mundo dos concursos de beleza infantil.



Espero de verdade que nem todas as meninas do mundo que participam desses concursos, sejam assim tão judiadas. Espero que a maioria delas tenham pais ajustados e que cuidem do psicológico delas assim como cuidam dos cabelos e das unhas. Espero mesmo.

 Beijos, até mais!

domingo, 11 de julho de 2010

Meia noite, o telefone toca

M._ Alô.
F._ M. eu preciso falar com você, é muito sério, eu não posso mais...
M._ O que aconteceu? Você nunca me ligou assim tão tarde...
F._ Eu não posso mais, não consigo, não sou forte...
M._Fica calma, não chor...
F._ Não! Não tenta me consolar por favor, só escuta tá?
M._ Uhm, certo...
F._ Olha só – Ia ser muito difícil dizer aquilo, mas ela precisava. Não dava mais para fingir, e depois de um suspiro, ela começou - Eu me lembro muito bem das palavras que você me disse aquele dia. Você disse: “Eu tentei gostar de você, eu juro que tentei aprender a te amar, mas o amor não é algo que se aprende.” Quando você disse isso, foi como se meu coração quebrasse em mil pedacinhos, porque eu sabia o que vinha depois... “Não posso continuar te enganando, sim, foi bom, mas não dá mais. Espero não ter te decepcionado.” E meu coração já em mil pedacinhos, virou pó, era como se ele nem batesse no meu peito. Não sabia o que te dizer.
M._ F. a gente não precisa continuar remexendo no passado, isso só te machuca ainda mais!
F._ Eu preciso M., preciso... Então, eu nunca ia te dizer que eu não queria que acabasse, que eu precisava de você, que eu não queria te perder. Eu não podia dizer isso, eu não queria parecer fraca. O que eu respondi foi que não tinha problema, nós continuaríamos sendo amigos como sempre fomos e ponto final. Lembra?
M._ Lembro sim, lembro que me surpreendi com a sua calma e..
F._ É... Aquela calma fingida, como tudo que eu digo e faço perto de você durante esses meses.
M._ Como assim??
F._ Fingimento M., como você acha que eu me senti quando você estava com a B., ahn? Você realmente acha que eu não senti ciúmes? Você realmente acha que eu não morri por dentro? Você acha que me senti bem ao servir de cupido pra vocês, como uma amiga fiel e companheira?
M._ Mas eu só fiquei com ela uma vez e, e...você me disse que tava tudo bem!
F._ Disse, mas não era verdade. Eu te amo, eu sempre te amei, eu nunca deixei de te amar. Eu não sou forte, eu queria ser, mas não sou. Não consigo mais disfarçar e fingir que tudo está bem, porque toda vez que eu te vejo é como se meu mundo desabasse! Eu ainda sonho com você e até esqueço que tudo acabou! Me pego imaginando mil maneiras de te ter de volta, de te roubar um beijo, e até de te fazer sorrir! - E as lágrimas rolavam pela sua face enquanto as palavras saltavam da sua boca sem que ela pudesse evitar, palavras de dor e alívio, e com a voz abafada ela continuou - Por trás de cada gesto seu eu procuro um sinal, por trás de cada olhar eu procuro algum sentimento escondido, sempre quero atenção a mais, carinho a mais, algo a mais. É como se por dentro eu mendigasse a mínima chance de voltar com você. Isso pode ser qualquer coisa, menos amizade.
M._ O que eu faço pra te ajudar? Eu faço qualquer coisa! Não fica assim... Desculpa, eu não queria...
F._ Não tem o que desculpar, não é culpa sua, não é culpa de ninguém... A gente simplesmente não manda nos sentimentos..
M._ Não fica assim... por fav...
F._  Eu preciso me afastar de você tá? Não posso mais me machucar tentando ser sua amiga.
M._ Mas...
F._ Desculpa por tudo, mas eu tenho que deixar de te amar, eu preciso parar de sofrer.
M._ F., se você precisa se afastar pra se sentir melhor, tudo bem. Mas você sabe que pode contar comigo sempre, não sabe? Quer dizer, mesmo que eu não ame você do jeito que você gostaria, eu ainda gosto muito de você e não quero que você sofra. Eu sempre vou ser seu amigo, sempre, mesmo se você nunca conseguir ser só minha amiga.
F._ É só um tempo M., obrigada por me apoiar, obrigada pela sua amizade. E desculpa por ligar um hora dessas. Tenho que desligar.
M._ Fica bem tá?
F._ Tá, já estou bem melhor agora... Até depois...
Túú túú túú túú

Historinha temperada com muuito melodrama, estilo novela mexicana! :P, especialmente para 94ª semana, blorkutando.

Beijos, até mais!

sábado, 10 de julho de 2010

Oii pessoas!

Só uma passadinha rápida pra avisar que eu mudei um pouco o jeitinho do blog, acho que da pra perceber não é?  Se tiverem alguma crítica ou sugestão o Pulo de Pipoca agradece! É só comentar. :P

E acho que a minha criatividade ta voltando! Logo logo eu posto alguma coisa bem legal.

Beijos!

quarta-feira, 7 de julho de 2010

No inspiration

Hoje dispenso as saudações costumeiras e pipoquentas para a parte que realmente faz jus ao título do post, a parte que explico como ando meio que totalmente sem criatividade, minha imaginação me deixou só, fugiu!

Meu ultimo post foi uma tentativa poética frustrada, sobre coisas. Não me pergunte onde que raios, nas profundezas do meu cérebro, consegui desenterrar essa idéia . Coisas?? Peloamordedeuslívia! Sim, por isso apaguei-o no dia seguinte, depois de ter me recuperado de algum cogumelo alucinógeno que comi por engano, e eu nem gosto de cogumelo.

Em seguida, tentei começar um post sobre férias e não saí da primeira frase. Frase essa que, diga-se de passagem, foi copiada da música First Kiss, do 3oh3, “I said: No more teachers and no more books!”. Nada original da minha parte.

E nem historinhas eu consigo mais inventar! Nada, nothing! Minha cabeça tá oca! AAAH , é deseperador.

Então, como a imaginação me abandonou, eu pensei seriamente em abandonar o Pulo de Pipoca, mas não vou fazer isso. Mesmo que eu só tenha doze seguidores, e que o único leitor assíduo seja eu mesma, sniff’ Apesar de tudo, eu amo as minhas pipoquinhas pulantes.

Esse post é mesmo pra encher linguiça até que a criatividade volte para mim, e espero que seja logo, odeio ficar só olhando pra folha em branco do Word, criando raízes na frente do pc.

Ah, só pra mudar um pouco de assunto, adorei essa tirinha, do livro Diário de um Banana ;p



Até logo! (eu espero) Beijos.