quinta-feira, 27 de maio de 2010

Piada, piada!

Olá pipoquentos da minha vida :p Como vão? Percebam que eu já voltei ao normal. Nada de búfalos ou coisas do tipo me dominando, sou eu mesma aqui (:

E hoje é dia de Piada. Especificamente, piadas toscas. Aquelas que grudam na nossa cabeça e não saem nunca. Diz, quem não sabe porque a galinha atravessou a rua? Ahhm.. Ta difícil? Será por que... Ela queria chagar do outro lado? Dãã

É incrível como agente nunca lembra das piadas boas, parece que elas simplesmente somem da nossa memória, assim, Plim! Já as toscas... vejamos quantas eu consigo lembrar.

Porque o médico estava vestido de verde? Porque era hora de PLANTÃO.

Você conhece a piada do não e nem eu? Não? NEM EU!

O que é que a banana suicida falou? MACACOS ME MORDAM!

O que o leite de caixinha disse para o leite de saquinho? Vem pra caixa você também, VÊM!

Uma galinha fazendo café, disse para a outra: PÓ PÔ PÓ? A outra disse: PÓ PÔ!

Ta booom, já chega :P Viu? Quanto mais tosca mais fácil de lembrar. Agora vamos ao teste:

Desça
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Isso...
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Aí!
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Não vale voltar a página pra cima viu?
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Nem tente!
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Você pode se arrepender, ahn?
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Preciso de mais espaço.
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Mais um pouco.
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Ta quase...
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PARE!

Vamos ver, sobre o quê as piadas acima falaram? Escolha a alternativa que não contém nem um erro.

a) Fala sério, nem li essa coisa tosca, dã
b) Ahn?
c) Ah.. Princesas, mundos encantados, magia, barbie fairytopia e pôneis cor de rosa... Lá lá lá
d) Tenho certeza que foi sobre médicos, bananas, caixinhas de leite e galinhas.

Claro que acertaram não é? Letra D. Minha tese foi comprovada :P Piadas toscas são fáceis de memorizar!

Ok, deixemos esse teste FAIL de lado. Vamos para a ciência. Esta tese foi comprovada ciêtificamente! Viu que é coisa séria? O neurocientista americano Robert Provine, da Universidade de Maryland aponta que piadas fracas seguem linhas de raciocínio com as quais o cérebro já está acostumado, por isso elas são mais fáceis de lembrar! HAHA Eu estava certa o tempo tooodo! :P

Viva as piadas toscas!

Para quem quizer saber mais, aqui está o link: http://mundoestranho.abril.com.br/cotidiano/mais-facil-lembrar-piada-ruim-488727.shtml

Beijos pessoas! Até!

terça-feira, 25 de maio de 2010

Como um búfalo raivoso


É incrível como os momentos de raiva dominam agente. É como se cada célula do corpo entrasse em ebulição. Os sentidos ficam mais aguçados, os pensamentos são reprimidos por algum tipo de instinto fora do comum e simplesmente não existe consciência ou razão.

No auge da braveza, as loucuras são facilmente cometidas. Quebrar a cara daquela prima nojenta é coisa de segundos. Esganar, gritar, puxar o cabelo daquela oferecida  que deu em cima do seu maridinho santíssimo não é uma facilidade, é uma necessidade, questão de honra!

Porque somos tão volúveis, tão influenciados pelas emoções? Porque fazemos besteiras na hora do sangue quente e nos arrependemos depois?

É por isso que eu queria um pouco de frieza. Assistir a vida como um teatro em que eu sou a diretora. Sem surpresas, sem erros. Tudo planejado e calculado. Assim as frustrações dariam logo início a novos planos e novos caminhos.

E assim eu não sairia batendo portas feito um búfalo raivoso por aí. E nem teria um búfalo raivoso dentro de mim querendo esganar as pessoas nas horas mais impróprias. RAAWR!

Logo eu, que sempre fui tão calma! Me repugno. AHSUAHSU

Quem souber como dar um fim nesse búfalo filhodeumap*, porfavor, me conte, eu realmente quero saber.

Esse post está sem sentido, eu sei. O momento que eu vivo não é dos mais coerentes, então esperemos que nos próximos posts a paz esteja reinando e eu possa escrever algo mais digno. :P

Beijooos e fiquem longe dos búfalos!

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Um sonho


Era um campo verde a perder de vista. O céu era mais azul que qualquer outro azul. Os passarinhos voavam e cantavam como nunca antes eu havia escutado. Eles estavam felizes e eu também.

Embaixo de uma árvore enorme havia um balanço e nele eu tentava alcançar o céu azul, cada vez mais alto, eu tinha certeza que alcançaria. Aliás, naquele lugar nada parecia ser impossível. Eu me sentia forte, me sentia muito... viva.

Você estava deitado na grama, rindo de mim como sempre. Isso me dava segurança. Você me completava, como o verde do campo completava o azul do céu, como o pequenez balanço completava a grandiosidade da árvore. Simples assim, seu sorriso completava a minha felicidade.

E tudo era perfeito. Agente corria, se abraçava, pulava, você dizia que me amava, e eu respondia que sempre ia te amar, sempre.

Foi aí que brinquei de me esconder de você. Atrás da grande árvore, esperei por um longo tempo, ansiosa pra ser encontrada. Você não me achou, você não estava mais lá e eu não era forte sem o seu sorriso, sem o seu amor. Você sumiu, me deixou.

E o campo verde não era mais verde, o céu azul não era azul. O dia virou noite sem lua e sem estrelas. Apenas o escuro, o nada. Eu estava sozinha e de repente não me sentia mais viva, faltava alguma coisa em mim, faltava o meu coração.

Devagar me deitei na grama verde que não era mais verde, olhei para o balanço que não mais balançava, para o céu que não era mais azul e percebi que o impossível nunca é possível. Eu nunca alcançaria o céu azul, mesmo que balançasse o mais alto. Porque aquele não era mais meu céu e eu não podia mais balançar.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Pulo de Pipoca?


Olá, olá! Hoje, pessoas, é dia de um post que eu estou devendo faz tempo. Afinal, por que razão o nome Pulo de Pipoca?

Vocês podem ver várias pipoquinhas fofas por aqui, inclusive uma pulando e gritando desesperada ali em cima. o/ Bem, não existe nenhuma mensagem subliminar nelas, elas são simples pipocas que pulam! :P

Um dos motivos que me levaram a incluir pipocas no blog é um dos meus apelidos, Pipoquete. As criaturas que me apelidaram assim acham que eu gosto de andar pulando e pular correndo, seja pela rua, pela sala de aula, enfim, por todos os lugares. Eu não sei de onde essas criaturas tiraram isso, eu sou super quieta, nem um pouco agitada e nem tagarela – não.

Outro motivo é que eu adoro pipoca! Já deu pra perceber não é? Um filminho, pipocas e guaraná, não existe coisa melhor no mundo – a não ser um filminho, pipocas, guaraná e os beijinhos do seu amor. (: - se bem que aquela casquinha da pipoca pode ficar presa no dente HAHA, nada romântico.

Bem, há uma preferência. Por incrível que pareça eu só gosto de pipoca de sal! O coloridinho das pipocas daqui é efeito visual, pra dar uma alegria entende?

Outra razão é que o Pulo de Pipoca não tem bem um tema definido. Eu pulo de um assunto pra outro, assim como as pipocas pulam na panela! É uma coisa natural, as pipocas pulam, as pessoas respiram, as ondas nunca param...

E tem outro detalhe, o nome do blog era pra ser Pipoca na Panela, que não estava disponível. Por isso tive que pensar muito no nome substituto e a minha criatividade foi longe! Pipoca Pulante, Pipocas e Palavras, Pulando igual Pipoca, Pipocas e Sapatos, Pipoca Salgadinha, Pipoca que Pula, Pulo de Pipoca e até Pipoca de Queijo, esse ultimo é horrível. O vencedor acabou sendo Pulo de Pipoca e hoje eu até prefiro ele que o da panela (:

É isso, alguém aí se manifesta? Gostam desse nome? Não? Sim? Alguém aí é pulante como eu? Comentem!

Beijos, lovu vocês. <3


quarta-feira, 12 de maio de 2010

Eterna bagunça


Oi lindjos da minha vida, como vão vocês? Eu vou bem mal! Amanhã tem uma maldita prova de matemática e eu vou tirar nota máxima com certeza - não,

Por isso leitores, a minha cabeça e a minha escrivaninha estão a maior bagunça. Todas as duas estão repletas de fórmulas matemáticas misturadas com livros de serial killer, chocolates e pipocas, claro. :)

E no meio de toda essa bagunça, eu me pergunto: O que é bagunça? -

Uma sucessão de acontecimentos desordenados, sons dissonantes e objetos fora do lugar. Frases deslocadas e sem sentido que se confundem com os sorvetes da esquina, que derreteram congelados nas mãos daquele protozoário ruminante que vive tentando ensinar matemática, mas nunca consegue. :X

Todo mundo tem uma bagunçinha. Seja no meio físico ou no meio psicológico. Em casos extremos, como o meu, a bagunça está nos dois! Nesses casos a bagunça deixa de ser chamada de bagunça e passa a ser chamada de loucura, mas isso não vem ao caso.

Há aqueles que assumem a sua bagunça com a cabeça erguida, há outros que juram que suas bagunças são organizadas! – Eu sou uma delas HIHI.

Quantas vezes as mães já ouviram de seus filhos que o quarto está perfeitamente arrumado, quando na verdade está um verdadeiro caos? Para esses filhotes é muito fácil viver na desordem, pena que as mamães não concordem!

A bagunça, além de ser uma questão comportamental é também uma questão cultural. É difícil compreender como as pessoas conseguem viver em certos lugares como a Índia, por exemplo. Dirigir naquele trânsito caótico, cheio de vacas, ratos, najas, vacas e ratos por todos os lados. E como se na bastasse, derrepente você vira a esquina e da de cara com um elefante! :O É bizarro. Os indianos, porém, acham a coisa mais natural do mundo! Arê baba! (:

Uma outra bagunça cultural está bem pertinho. Adivinhem:
1ª dica: A festa mais famosa do nosso país
2ª dica: Acontece em fevereiro.
Sim, você acertou! Carnaval. Especialmente o carnaval de rua. Eu quero mais é bejá na boca eu quero mais é bejá na boca e ... ela me deu um vale night, ô ô Ô, o rebolation, o rebolation...
Vamos ser felizes em meio a axilas fedidas, suor, cerveja, gente tirando a roupa, gente fazendo xixi, gente caindo, gente pulando e põem gente nisso! Água mineral, águal mineral, você vai ficar Legal! :D
O carnaval é uma bagunça, isso é um fato. Muitos loucos conseguem ser felizes em meio a esta confusão, eu não.

Cada pessoa e cada país tem a sua bagunça particular. Nos limites corretos ela pode trazer até um pouco mais de brilho as nossas vidas. É o que chamamos de bagunça responsável.

Todos nós necessitamos de uma dose de bagunça responsável para agitar um pouco a rotina. Ser metódicamente, milimétricamente, transtorno obsessivo compulsivamente organizado não é saudável. Um bagunçinha sempre faz bem.

Por isso meus caros, quando vocês estiverem totalmente bagunçados com uma prova de matemática, sentem-se ao seu computador e façam um post super bagunçado sobre bagunça. Isso se você ainda tiver coordenação motora PA.ra Teclar ceRto As beClaS do tecLaD.’O.

486786617864452884 x 1489789789789178 de beijos matemáticos para vocês!

Até mais!

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Para uma menininha


Menininha,

Eu não sei onde você está ou o que você está fazendo. Talvez você esteja lendo um livro, mergulhada naquele maravilhoso mundo de fantasia, repleto de príncipes e princesas, cheio de magia e encanto.

Ou talvez você esteja simplesmente sentada na pia da cozinha esperando a mamãe terminar aquele delicioso bolo de chocolate que você logo logo vai saborear assistindo Castelo-Ra-Tim-Bum na TV.

Eu não queria tirá-la do livro ou do bolo, mas o que eu tenho a dizer é mesmo muito importante. Preste bem atenção.

Pra começar, me desculpe por não ser tudo aquilo que você sonhou. Apesar de todo esforço sobre as sapatilhas de ponta, não consegui me tornar uma bailarina super famosa. Também não consegui ser atriz de televisão, veterinária, pediatra, cantora e pianista, tudo ao mesmo tampo. Mas toco umas músicas bem bonitas ao piano, viu?

Você sempre imaginou como eu seria e o que eu faria. Sempre quis ser eu o mais rápido possível. Crescer, crescer e crescer. Pode parecer engraçado, mas hoje menininha, depois de crescer, eu só quero voltar a ser você, nem que seja por alguns instantes. Sabe por quê?

Por que do outro lado do portão da sua casinha existe um mundo que não tem nada de encantando. Nesse mundo nem sempre as histórias terminam com um “viveram felizes para sempre”. Aliás, elas quase nunca terminam com esse final feliz. E é esse mundo que eu tenho que enfrentar todos os dias.

E todos os dias eu sinto falta do seu faz de conta, onde os problemas são todos de mentirinha. Sinto falta de ser protegida a qualquer momento e até quando não é necessário. Sinto falta daquela eterna magia infantil. Sinto falta até mesmo dos castigos do papai e da mamãe (que são todos pelo seu bem, pode acreditar). Sinto falta de ser criança.

Por isso, aproveite cada segundo da nossa infância. Pule, cante, dance, bata as tampas das panelas, tome banho de mangueira, tagarele sem parar, brinque de pique-esconde, pega-pega e seja feliz!

Daqui alguns anos quando você for um pouco mais velha, as brincadeiras darão lugar aos amores. Você vai se apaixonar. O primeiro amor, o primeiro beijo, a primeira decepção... Nunca se esqueça de viver intensamente cada momento, pois essas serão as suas e são as minhas melhores lembranças.

Eu não sou mais você menininha, mas você está presente em todos os meus olhares, gestos e em todos os meus sorrisos. Não posso te ver, mas você mora aqui, dentro do meu coração. Prometo que vou cuidar para que você continue sempre aqui, me alegrando por todos os caminhos.

Pode ter certeza pequena, que eu vou continuar me esforçando para ser a melhor mulher que você pode ser. E você terá muito orgulho de mim, como eu tenho de você.

Um beijo,
De quem você será um dia.

Para 85ª semana, blorkutando.

sábado, 8 de maio de 2010

A arte de segurar vela


Olá! Alguém aí conhece a arte de segurar vela? Aposto que sim. Todo mundo tem que segurar velinha um dia.

Bom, mas o que isso tem ver com hoje, dia 08/05 de 2010, aqui no Pulo de Pipoca? É que ontem eu segurei a maior vela para uma amiga que aqui chamaremos de Raimundinha.

Foi muito engraçado. Primeiro porque depois de anos o cinema da minha cidade reabriu, sim eu moro em um fim de mundo onde não tinha cinema ¬¬' E foi um desastre, o computador não prestava, a moça não tinha troco na hora de pagar as entradas, a maquina e pipoca tinha pifado, enfim, como eu disse, desastre.

Mas não para por aí. O ser que esperávamos para vocês sabem o quê com Raimundinha, o Cataclovis, demorou uma hora para chegar e nós perdemos uma hora de filme! OK, eles dois nem iam assistir ao filme, mas as seguradoras de vela, eu e a Lívia (é, eu tenho uma amiga chará), queríamos assistir.

Depois de uma hora de espera, Cataclovis chegou, e finalmente entramos na sala, que estava lotada. Os lugares mas escondidos e vagos ficavam na ultima fileira, láá em cima. Eu lindíssima, subindo as escadas quase levei um tombo e tive que ser segurada para não estabacar escada a baixo. Cena maravilhosa.

Continuando, nós Lívias Velísticas, sentamos em uma fileira e o casal na da frente. O problema é que eles estavam se sentindo observados tanto por nós quanto por um bando de pirralhos que não paravam de olhar.

Cataclovis solucionou o problema pedindo para trocar de lugar com agente. Foi o que fizemos. E eu, agora frente a frente com a fileira dos pirralhos, comecei a brigar com eles e chutar a cadeira quando eles viravam com aquela curiosidade infernal infantil.

Mas não para por aí. Depois de um tempo saboreando meu Sprite senti falta de alguma coisa. Eram meus mm’s que eu tinha esqucido na fileira de trás. Sem pensar virei de uma vez e disse – Eii me dá meu chocolate? - Acabei com o maior climão la atrás, burra, burra!

O melhor foi Cataclovis me entregando o saquinho de mm’s, dizendo – Tá vazio! – E caindo na gargalhada.

Depois disso eu não pedi mais chocolates nem virei pra trás. O fillme estava ótimo, pena que eu não entendia bulhufas. De repente, assim do nada, o bonitão matou a Cameron Dias e eu fiquei assim :O E comecei a rir. Acho que não era a parte mais engraçada mas...

E minutos depois o filme acabou! Saímos da sala nos despedimos de Cataclovis e fomos as três tomar Milk-Shake na esquina do shopping, em um lugar chamado 1000’k shakes. Original não? Raimundinha estava pulando de alegria, e sim, valeu a pena segurar toda aquela labareda pra vê-la tão feliz.

Fim! :)

Beijos pessoas.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Conto: O sapato


    Nunca pensei que um sapato fosse me causar tantos problemas. O fim de semana passado foi ansiosamente esperado por todos da minha turma. Era a divina, magnífica festa de quinze anos da Lú. Expectativas a mil! Claro, era impossível impedir aquelas baboseiras de valsa, cerimonial, jantar (comida chique que nem enche), bla bla.. Mas a boate depois, com certeza ia bombar! Isso sem falar que o meu ficante/namorado (?) ia estar lá e eu precisava estar lindíssima.
    Achar o vestido perfeito foi uma verdadeira maratona. No fim, comprei mesmo um pretinho básico, o sapato é que ia destacar e tinha que ser aquele peep toe rosa choque da minha prima.
    No dia da festa logo de manhã bem cedinho fui ao salão fazer as unhas, escovar o cabelo, depilar, enfim, tudo que tinha direito. Cheguei em casa, almocei e fui dormir a tarde inteira para descansar minha beleza. Acordei as seis da tarde, lanchei, assisti televisão e lá estava Gisele Büdchen arrasando com um sapato colorido. Ahhn? Sapato? Eu tinha esquecido de buscar na casa da minha prima! Eu, a apenas duas horas para a festa, sozinha em casa, sem dinheiro para táxi e sem o sapato! Maravilha.
    Sabe aquela caixinha das economias secretas da sua irmã? Aquela que ela não deixa ninguém nem olhar? Pois foi dessa caixinha sagrada que eu roubei o dinheiro do táxi. Fazer o quê? Emergência é emergência.
    Existe um ditado que diz: Tudo que está ruim pode piorar e com certeza vai piorar. É o ditado da minha vida. Depois de enfrentar um trânsito horrível, morrendo de medo do taxista (odeio andar de taxi sozinha), cheguei à casa da minha prima e ela não estava lá. Segundo a minha tia ela havia acabado de sair para deixar o sapato na minha casa. É muito azar, mas mal sabia eu o que ainda estava por vir.
    Voltei para casa, rezando para chegar antes dela. Sabe por quê? Existe uma tradição muito estranha na família. Tudo que é preciso ser entregue a nós, quando não há alguém em casa, é deixado em uma planta na frente de portão. Coisas inimagináveis já foram deixadas lá e eu não queria que o peep toe fosse uma delas.
    Mas foi. Meus pesadelos se tornaram reais. Ele estava todo sujo de lema e eu estava presa fora de casa! A horrorosa da minha irmã tinha chegado, trancado o portão, e se trancado no quarto. Não disse? Tudo que esta ruim, pode piorar e vai piorar.
    Tive que pular o muro! As horas no salão, já tinham ido por água a baixo, meus cabelos.. é melhor nem comentar. As oito horas, ainda estava debruçada no tanque tentando limpar a lama do sapato.
    Certo. Depois de um rabo de cavalo repugnante, e um baton borrado, eu estava “pronta”. Só não esperava que o sapato molhado não fosse entrar no meu pé. E o que eu fiz? Peguei a havaiana mais próxima, o sapato e corri para carro desejando com todas as forças que o sapato servisse até lá. Burrice, eu sei.
    Tudo que está ruim, pode piorar e vai piorar. Foi o que aconteceu. Coloquei o sapato perto do ar condicionado pra secar mais rápido e fiquei olhando a paisagem durante o caminho, admirada com a minha falta de sorte. As nove horas cheguei, desci do carro, despedi da minha mãe, dei uma ajeitada no cabelo e entrei na festa.
    Algo estranho estava acontecendo, eu tinha esquecido alguma coisa, mas o quê? Adivinha? Sim, o sapato. E isso significa que eu estava de havaianas todo mundo usa, recuse imitações! Todos os olhares se voltavam para mim, ou melhor, para os meus pés.
    Corri o mais rápido possível para alcançar a minha mãe que já estava longe com o meu peep toe. Gritei, corri, corri, gritei, corri... e escorreguei em uma enorme poça de lama! La atrás, todos os convidados olhavam boquiabertos na porta do salão de festa. Isso, claro, antes da gigantesca gargalhada geral.

Tudo que está ruim, pode piorar e vai piorar. Não se esqueça disso antes de pedir o peep toe rosa choque da sua prima emprestado.

terça-feira, 4 de maio de 2010

Pré-post

Saudações puladores! ;D Desculpem a demora pra postar, andava meio ocupada. Numa das ocupações, sábado passado, (no dia do trabalho ahn?) eu resolvi trabalhar e arrumar todo meu quarto. Nessa arrumação, em meio a toneladas de papéis, um pequeno caderninho me chamou atenção. Lá estava escrito uma história que eu criei a pelo menos três anos atrás, relíquia ok?  O próximo post será esta minha criatividade 2007.  Então, agora, uma antecipação da história só pra aguçar a curiosidade de vocês! É porque eu não tive tempo de digitar tudo e não resisti a tentação de postar adoro deixar as pessoas curiosas.

Obs: Os contos no Pulo de Pipoca serão desta cor.

O sapato



Nunca pensei que um sapato fosse me causar tantos problemas. O fim de semana passado foi ansiosamente esperado por todos da minha turma. Era a divina, magnífica festa de quinze anos da Lú. Expectativas a mil! Claro, era impossível impedir aquelas baboseiras de valsa, cerimonial, jantar (comida chique que nem enche) , bla bla.. Mas a boate depois, com certeza ia bombar! Isso sem falar que o meu ficante/namorado (?) ia estar lá e eu precisava estar lindíssima.

Achar o vestido perfeito foi uma verdadeira maratona. No fim, comprei mesmo o pretinho básico, o sapato é que ia destacar e tinha que ser aquele peep toe rosa choque da minha prima.

No dia da festa logo de manhã bem cedinho fui ao salão fazer as unhas, escovar o cabelo, depilar, enfim, tudo que tinha direito. Cheguei em casa, almocei e fui dormir a tarde inteira para descansar minha beleza. Acordei as seis da tarde, lanchei, assisti televisão e lá estava Gisele Büdchen arrasando com um sapato colorido. Ahhn? SAPATO? Eu tinha esquecido de buscar na casa da minha prima! Eu, a apenas duas horas para a festa, sozinha em casa, sem dinheiro para taxi e sem o sapato! Maravilha.

O conto inteiro no próximo post ok?
beiijos!