segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Primavera, cores, amores e dó, ré, mi

http://www.flickr.com/photos/enyouart/

Cada momento tem a sua própria cor. Uma risada é cor de laranja. Um abraço carinhoso é azul bebê. Uma palavra de consolo é amarelo clarinho. Uma festa animada, só pode ser vermelho vibrante.

De cor em cor, como o arco íris nos envolve em encantamentos, a vida nos envolve em sonhos e sons. Inventamos, reproduzimos e escutamos melodias, notinhas que possuem sua própria mágica, que dão a textura e sabor ás cores.

E como é bom colorir um amor! Escolher cuidadosamente cada tom, semi-tom, agudo e grave! Como é bom surpreender-se com um verde limão alegre depois de um tristonho cinza, e com um ornamento repentino uma oitava a cima!

Melhor ainda é quando, ao fechar os olhos há uma aquarela inteira pintando o pensamento! Ao invés de um simples dó, ré, mi, a 4ª sinfonia de Beethoven ecoa nos ouvidos. Borboletas voam agitadas por todos os lados, e tem-se a sensação de poder voar como elas, a qualquer momento.

"Primavera! - versos, vinhos...
Nós, primaveras em flor.
E ai! Corações, cavaquinhos
Com quatro cordas de Amor!"
                      Pedro Kilkerry

Lívia C.B. - em um momento sonhador, colorido de Lilás.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Hello pipocos!

Ando meio atarefada com essa rotina doida de universitária :S Mas resolvi passar aqui rapidinho pra agradecer a Luiza Mariana, eternamente fofa, do depernasproalto. Ela mandou esse selinho liindo pro pulodepipoca, e eu adorei!


Bom, vamos as regras do jogo:

Nome: Lívia

10 coisas sobre mim:

1- Adoro salada de fruta, vitamina de banana, ruffles e sorvete!
2-Sou meio avoadinha.
3- Pago micos frequentemente- ontem eu entrei por engano no banheiro masculino e não foi legal!
4- As vezes sou peguiçosa (só as vezes!)
5- Os melhores verbos do mundo: Dançar, dormir, escrever, ler, desenhar, abraçar, uhhm.. e beijar!
6- Gosto de puxar as orelhas dos outros.
7- Adoro nadar a noite, olhando as estrelinhas no céu.
8- Estou no primeiro período de medicina, junto com a Luiza.
9- E a parte que eu mais gosto na faculdade é a lanchonete. Isso porque lá tem salada de fruta, vitamina de banana, ruffles e sorvete!
10- Sou só uma menina que tenta ser feliz nesse mundo doido.

Indicar 10 blogs que eu sigo:

Revelando sentimentos

Minha vida como ela é

Frescurite Diária

Pulo de gato

As melodias de Lina

Pedrinha

Destrambelhadas

Bonjour Circus

Aquiescendo

E agora, Maria?

Beijinhos pipocos, até mais (:

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Sssshh..!


Não contem à ninguém pipocos, mas outro dia eu estava folheando- escondida- um livro lindo da minha irmãzinha (ela não gosta que eu leia os livros dela :S), quando me deperei com essa frase:

"Segredos, temos de guardar, mas eles só pensam em escapar." Princesas esquecidas ou desconhecidas, de Lechermeier e Dautremer.

Fiquei um bom tempo refletindo sobre essas palavras, pensando sobre como os segredos caminham junto conosco por toda a vida. E sobre como um segredinho escapado pode fazer uma bagunça enorme.

Todos nós temos algo guardado a sete chaves dentro de nós. Um medo, uma vergonha, um amor, um desafeto. Enfim, qualquer sentimento, comportamento ou fato passado que julgamos ficar melhor quando escondido do mundo.

Muitas vezes, e eu arriscaria dizer a maioria das vezes, esses secrets não ficam enterrados por muito tempo. Isso porque um segredo é como uma dinamite esperando por onomatopéias do tipo POOOOOOW! e CABUUUM! Para explodir basta uma fagulha, uma história em quadrinhos, um episódio do papaléguas ou um post do pulodepipoca. Simples assim.

É o que acontece com alguém que, como eu, gosta de escrever o que vem na cabeça em qualquer folha em branco, atrás do caderno, no guardanapo, papel higiênico, e por aí vai. Sempre há o risco de alguem encontrar um papelzinho desses, e tudo se complica. Já aconteceu comigo.

Como já aconteceu com tantas outras pessoas. Diários secretos violados, votos de confiança quebrados, fofoquinhas cruéis. Tudo isso machuca, e fere dolorosamente não só a privacidade, mas a alma de quem é atingido. Isso independe da gravidade do segredo.

Porém, se você sente a necessidade de contar com alguém, de desabafar aquilo que te aflinge, saiba que pessoas confiáveis existem, só é necessária muita atenção. Provavelmente elas moram pertinho de você, seu pai, mãe, irmão, mas talvez essa pessoa seja alguém que você nem imagina, procure! Com certeza você vai saber que pode confiar quando encontrar.

Bom pipocos, pra finalizar, duas coisas nós temos sempre que ter em mente:
 1- Segredos nossos devem ser confiados à quem realmente goste de nós.
 2- Segredos dos outros tem que ser guardados, independente do quanto eles queiram escapar.

E papelzinhos secretos? Agora eu aprendi a jogá-los na privada e dar descarga. O esgoto não vai contar nada – eu espero.

Beijinhos, Lívia C.B.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Que amor, que sonhos, que flores,


“Naquelas tardes fagueiras, á sombra das bananeiras, debaixo dos laranjais! Oh! Que saudades que tenho, da aurora da minha vida, da minha infância querida, que os anos não trazem mais!”

Assim Casimiro de Abreu se lembrava da sua infância, no século XIX, quando a maior diversão era tomar banho de cachoeira e correr atrás das asas ligeiras de pequenas borboletas azuis.

As crianças daquela época não eram muito diferentes das crianças da época de nossos pais. Há algumas décadas a maior alegria era passear o dia todo de bicicleta pela cidade, pedindo docinhos na padaria e brincando de pular corda.

A minha geração já não teve tanta liberdade, porém éramos felizes assistindo castelo RA-TIM-BUM, fingindo ser Power Rangers e cantando aquela musica fofa dos Bananas de Pijamas. Sem preocupações ou pressões, viver era apenas sorrir.

E tudo mudou em um piscar de olhos. Criança ou não, viver no século XXI é complicado. A velocidade frenética em que as informações e as novas tecnologias nos bombardeiam impõem um novo estilo de vida, um estilo que ainda está sendo assimilado. Precisamos nos acostumar com esse novo mundo.

Isso reflete totalmente na infância desses tempos. Os pequenos não têm aquela inocência característica dos séculos passados. Pelo contrário! Eles sabem de tudo, e procuram saber de tudo. Ensinam seus pais as manhas do universo digital, mergulham em jogos complicadíssimos, e até os filmes infantis apresentam tramas cheias de nuances e mistérios. É pipocos, foi-se o tempo dos clássicos da Disney.

É verdade, muitas das brincadeiras de correr, pular, cantar foram substituídas por essas diversões virtuais, bem mais “adaptadas” ao novo mundo. O que é uma preocupação pois nada pode substituir a aprendizado que se têm convivendo com as outras crianças, exercitando não só o corpo, mas as emoções. O perdão, a amizade, a compreensão.

Sim, precisamos nos acostumar com esse novo mundo, e isso inclui conciliar a nova infância com a velha infância. Aproveitar o que temos de melhor nesse século, sem esquecer do que tínhamos de melhor no passado. Se conseguirmos ensinar isso aos pipoquinhos de hoje, no futuro eles serão pessoas brilhantes e terão boas lembranças as sua infância, assim como Casimiro de Abreu teve tantos anos atrás.

Lívia C.B.

Para 46ª Edição Opinativa do Projeto Bloínquês.
1º lugar!

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Faça valer



"Faça tudo valer a pena, a vida é tão imensa e ao mesmo tempo é tao pequena. Faça tudo valer a pena, dizer eu te amo não devia ser um problema."

Adoro essa música! Ela é uma semente de ânimo pra dias meio tristinhos, e é também um tiquinho a mais de diversão pra dias de alegria!

Bjs, Lívia C.B.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Hei hei, é o fim!


Oh oh cupido, vá longe de mim!

Celly Campelo fez muito sucesso enxotando o cupido nos anos 60. Ainda hoje cantamos e conhecemos bem essa música, e posso dizer que não é só por ela ter um ritmo envolvente.

Entre inúmeros “oh oh cupidos” ela conta que se apaixonou por um belo rapaz, que ele prometeu fazê-la feliz, porém tudo deu errado, no fim ele desdenhou daquele amor e até os beijos ele recusou.

Quantas vezes nós vimos ou vivemos histórias parecidas com essa? Quantas vezes fomos testemunhas ou vítimas das flechadas displicentes desse estúpido cupido? Todos têm algo a dizer sobre um amor não correspondido.

Por isso a música da Celly é tão atual. Nos identificamos com essa raiva contra o cupido ruim de mira. Isso porque a flecha que atinge um só coração deixa nele uma ferida que nunca cicatriza completamente.

Amar e não ser amado é nadar contra a correnteza. É alimentar falsas esperanças diariamente, é tentar esquecer o que não se quer esquecer. É ouvir conselhos e mais conselhos, sem saber como segui-los. É uma eterna luta entre razão e emoção.

Mesmo que venham outros amores, outras histórias, mesmo que o tempo passe, a lembrança daqueles momentos de dúvida, de angustia, de decepção fica marcada na nossa memória, como um espinho no nosso ego.

Talvez com isso cupido só queira nos ensinar que na vida não podemos ter tudo o que desejamos, que nem todos nos amarão como gostaríamos. Talvez ele não seja tão estúpido assim. Se nós só aprendemos a andar depois de muitas quedas, provavelmente também precisamos chorar pra aprender a amar.

Resta apenas conviver com as lembranças doloridas e transformá-las de algum modo em benefício. Ou é isso, ou é passar o resto da vida amaldiçoando o coitado do cupido e mandando ele pra longe.

Eu particularmente, me contento em cantarolar Oh oh cupido pela casa, sorrindo de mim mesma e da minha desavença com esse “anjinho” de arco e flecha. Eu sei que um dia ele vai acertar a mira na minha vida, mas até lá eu espero o que ele pratique muito, e bem longe de mim.

Lívia C.B.

Para 123ª semana, blorkutando.
1º lugar!