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sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Uma lição para nunca esquecer.


Em um dia perdido no meio das férias, eu estava lendo uma revista e lembro que uma frase me chamou atenção, era mais ou menos assim:

“É preciso encontrar uma maneira de dar mais vida aos nossos anos, ao invés de apenas acrescentar anos e mais anos em nossas vidas.”

Pensei nessas palavras por vários dias. Pensei nas formas com que eu fazia meus anos valerem a pena, pensem nas pessoas que faziam a minha vida mais interessante, pensei no que eu deixava escapar e no que eu apenas acrescentava sem necessidade alguma.

Acho que eu pensei de mais até.

No fim eu cheguei a conclusão de que eu deveria valorizar mais algumas coisas, e esquecer completamente outras coisas.

Porque muitas vezes focamos a nossa atenção exatamente naquilo que não deveria ser o mais importante. Superestimamos pessoas que não merecem se quer a nossa estima, que dirá uma super estima. Sofremos por detalhes passageiros, supérfluos. Fantasiamos a vida, pelo simples medo de encarar a realidade.

E assim os anos passam, e as lembranças ficam. Algumas são boas, outras nem tanto. Algumas são insossas, sem sal, sem doce. Há ainda aquelas que deveriam ser boas, mas que martelam todos os dias na nossa mente, em um tormento eterno (essas são as piores).

Enfim, acho que a vida é feita de fases. Não estou falando de infância, adolescência, velhice, não. Estou falando de fases curtas. Fases em que se está radiante por algum motivo, fases em que se está triste por outro motivo, fases em que tudo parece possível, e outras em que o mundo parece pesar nas costas.

Resolvi que acrescentarei vida aos meus anos independente das fases por quais eu passar. Independentemente da minha vontade de sorrir, eu sempre estarei sorrindo. Quem sabe o sorriso torne tudo mais fácil. Quem sabe ele ajude a afastar as preocupações e os medos. Tomara que sim!

Lívia C.B.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

He made it rain for her!

Já parou pra pensar nas formas estranhas que as pessoas encontram para declarar um amor?

Basta olhar para um muro e lá está um Fulano (coração) Ciclana em letras pichadas. Também existem as faixas que contribuem para a poluição visual das nossas ruas: Beltrana, você é o amor da minha vida, a luz na escuridão, a flor no deserto, a água que mata a minha sede e o fogo que esquenta a minha alma. – Destaque para os clichês que recheiam de certo humor essas “amorosidades”.

Há ainda apaixonados que fazem outdoors, escrevem cartas para serem lidas na Rádio, pulam de pára-quedas, riscam portas de banheiro, e nem preciso citar o maiores reservatórios de declarações do universo: as redes sociais. As pessoas insistem em digitar depoimentos gigantescos, como que para dizer: Ei, estou marcando território, procura outro que este é MEU.

Não me entendam mal, por favor, eu sou uma pessoa romântica. Porém sou adepta de demonstrações sinceras de carinho, mesmo que sejam singelas. Não há nada melhor que um “Eu te amo” sussurrado no ouvido e o buquê de rosas pode até ser substituído por um florzinha de um jardim qualquer, se vier acompanhada de muitos beijos. ;)

Então, outro dia, eu assistia o ultimo episódio da primeira temporada de How I Met Your Mother, e o meu lado romântico ficou todo derretido quando Ted Mosby literalmente fez chover (com direito a dança da chuva e tudo), para conquistar a sua amada. Isso sem mencionar o trombone azul que ele roubou, a orquestra que ele contratou, enfim, todas essas loucuras mais fofas do mundo.

Depois de refletir, cheguei a algumas conclusões:

Os verdadeiros amores são aqueles que transformam as maiores maluquices nas coisas mais simples do mundo e vice versa.

Os verdadeiros amores são aqueles que nos fazem sorrir, sem preocupações, sem lógicas, onde quer que seja, faça chuva ou faça sol.

Os verdadeiros amores são aqueles que não precisam ser declarados, somente existem, e assim fazem tudo parecer mais bonito e mais leve.

E nessa onda romântica, me despeço desejando a todos vocês muitos sorrisos e muitos amores.

Beijos,
Lívia C.B. 

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Darlin

                              

Você está se escondendo mais uma vez, posso ver a tristeza em seus olhos. Sabe de uma coisa? Seus olhos brilham muito mais quando você está feliz. O seu sorriso... É o sorriso mais lindo desse mundo.

Já me senti assim, como se estivesse sozinha. Sei que dói descobrir que não podemos confiar em todos que nos rodeiam, mas você pode confiar em mim. Eu não vou deixar você cair. Vou secar as suas lágrimas, te mostrar que você pode esquecer tudo isso.

Por favor, querido, eu sei que é difícil, sei que é um fardo ter o mundo em suas costas. Mas siga em frente, levante a cabeça!

Tente não olhar para trás, não desista, encare o amanhã, porque ele não vai ser como ontem. Eu não vou deixar que seja.

Você vai ficar bem. Comece com um daqueles sorrisos que tanto me encantam, um daqueles que contagiam todos a sua volta. Comece apenas sorrindo.

Eu quero que você seja muito, muito, muito feliz.

                                                         Essa musica não sai da minha cabeça de jeito nenhum! (:



domingo, 6 de fevereiro de 2011

Que amor, que sonhos, que flores,


“Naquelas tardes fagueiras, á sombra das bananeiras, debaixo dos laranjais! Oh! Que saudades que tenho, da aurora da minha vida, da minha infância querida, que os anos não trazem mais!”

Assim Casimiro de Abreu se lembrava da sua infância, no século XIX, quando a maior diversão era tomar banho de cachoeira e correr atrás das asas ligeiras de pequenas borboletas azuis.

As crianças daquela época não eram muito diferentes das crianças da época de nossos pais. Há algumas décadas a maior alegria era passear o dia todo de bicicleta pela cidade, pedindo docinhos na padaria e brincando de pular corda.

A minha geração já não teve tanta liberdade, porém éramos felizes assistindo castelo RA-TIM-BUM, fingindo ser Power Rangers e cantando aquela musica fofa dos Bananas de Pijamas. Sem preocupações ou pressões, viver era apenas sorrir.

E tudo mudou em um piscar de olhos. Criança ou não, viver no século XXI é complicado. A velocidade frenética em que as informações e as novas tecnologias nos bombardeiam impõem um novo estilo de vida, um estilo que ainda está sendo assimilado. Precisamos nos acostumar com esse novo mundo.

Isso reflete totalmente na infância desses tempos. Os pequenos não têm aquela inocência característica dos séculos passados. Pelo contrário! Eles sabem de tudo, e procuram saber de tudo. Ensinam seus pais as manhas do universo digital, mergulham em jogos complicadíssimos, e até os filmes infantis apresentam tramas cheias de nuances e mistérios. É pipocos, foi-se o tempo dos clássicos da Disney.

É verdade, muitas das brincadeiras de correr, pular, cantar foram substituídas por essas diversões virtuais, bem mais “adaptadas” ao novo mundo. O que é uma preocupação pois nada pode substituir a aprendizado que se têm convivendo com as outras crianças, exercitando não só o corpo, mas as emoções. O perdão, a amizade, a compreensão.

Sim, precisamos nos acostumar com esse novo mundo, e isso inclui conciliar a nova infância com a velha infância. Aproveitar o que temos de melhor nesse século, sem esquecer do que tínhamos de melhor no passado. Se conseguirmos ensinar isso aos pipoquinhos de hoje, no futuro eles serão pessoas brilhantes e terão boas lembranças as sua infância, assim como Casimiro de Abreu teve tantos anos atrás.

Lívia C.B.

Para 46ª Edição Opinativa do Projeto Bloínquês.
1º lugar!