sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Persistir, sempre.


Mesmo a beira da loucura. Mesmo quando o cansaço parece ser forte de mais para ser vencido. Mesmo quando a cabeça lateja, os olhos ardem, e o cérebro não pede outra coisa a não ser uma boa noite de sono.

Persistir depois de uma decepção, de um esforço não recompensado, mesmo quando tudo parece não ter solução.

A medicina me ensinou muitas coisas em quase um ano. Ela me ensinou principalmente a nunca desistir.

Aprendi a pensar sempre (ou quase sempre) no lado positivo das coisas, assim eu tenho onde me apoiar. O otimismo trás esperança e força.

Aprendi a admirar ainda mais a perfeição da vida. É fascinante estudar cada pedacinho do corpo, e ver como tudo funciona em conjunto sem nenhuma falha. E mais fascinante ainda é saber que daqui algum tempo estarei “consertando” algumas falhas que eventualmente podem acontecer.

Aprendi a superar os meus limites físicos e psicológicos em prol não de mim mesma, mas dos pacientes que passarão pelas minhas mãos e que necessitarão de todo o meu empenho. Eles merecerão a minha dedicação de hoje, de amanhã e de sempre.

Aprendi que não basta apenas viver. É preciso viver persistindo, sempre.

Por que ao persistir estamos nos tornando pessoas melhores. Estamos ensaiando para as batalhas que virão. Estamos fazendo uma pequenina diferença nesse mundo.

Pode não ser muita coisa, mas é o nosso melhor.

Lívia C.B.