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domingo, 10 de junho de 2012

difícil não é lutar por aquilo que se quer,



É terrível abdicar de algo que nos faria feliz, mas muitas vezes as circunstâncias impedem que aconteça aquilo que queremos e ninguém pode ser culpado por isso, porque a realidade simplesmente é assim, são os fatos, é a vida.

A vida mostra que quando somos “gente grande” temos que tomar decisões e definir prioridades. E as prioridades geralmente dificultam os nossos relacionamentos, qualquer tipo de relacionamento. Infelizmente.

E um relacionamento que passa de somente amizade é muito vulnerável, especialmente quando começa em meio a milhares de outras prioridades. Especialmente quando os envolvidos não tem tempo pra dedicar-se um ao outro.

É importante perceber a hora de parar de tentar, porque é inútil investir forças em uma luta que já começou sem chances reais de vitória. O que não quer dizer que a intenção não tenha valido a pena, claro que a intenção vale, e vale muito! Mas não é só de intenção que se constrói um amor.

Vai doer, vai chorar, vai sentir falta. Sentir falta não só do que foi, mas também do que poderia ter sido. Especialmente do que poderia ter sido. Mas fazer o quê? Se consolar com o fato de que ainda pode acontecer, um dia talvez, provavelmente, possivelmente. Quem adivinha o futuro?

O que sabemos é que agora não é hora. Não é hora de trazer mais confusão pras nossas vidas já tão bagunçadas. Não é hora de se preocupar com sentimentos, e sim com livros, muitos livros.

Talvez tudo o que eu disse vá completamente na contra mão do que dizem as minhas filosofias pessoais, é verdade. Eu sempre digo para aproveitarmos as chances que a vida nos dá, que devemos valorizar os sentimentos e fazer tudo valer a pena. Mas a vida real não se dá tão bem com filosofias quanto palavras postadas em um blog. Infelizmente.

Apesar disso, felizmente a vida real ainda nos deixa preservar os amigos, e quando somos adultos temos o dever de não deixar essas pequeninas confusões afetarem as nossas amizades. Porque elas são preciosas, e devem estar acima de tudo! Acima até de uma possibilidade de relacionamento amoroso frustrada.

Sabe, Bob Marley disse um dia que difícil não é lutar por aquilo que se quer e sim desistir daquilo que se mais ama. Hoje eu vejo o quanto ele tem razão. 


Lívia C.B.  - disculpa pipoco. :(

terça-feira, 7 de junho de 2011

Não sei.


http://www.flickr.com/photos/enyouart/

Sabe quando falta algo pra tudo fazer sentido?

É quando, ao olhar para o nada, os olhos enchem d’água, sem motivo. A vontade é de se enfiar debaixo das cobertas e hibernar como um urso no inverno.

Ir para um lugar onde não existem preocupações, fugir de si mesmo e de tudo ao entorno. Gritar, silenciar, correr, ir bem devagar, observar o mundo de longe, como que para por os pensamentos em ordem, sem interrupções. Fazer tudo, e não fazer nada.

É desejar a presença de alguém que traga consolo, palavras de conforto, abraços apertados. E, ao mesmo tempo, querer ficar sozinho nessa confusão de sentimentos, nessa confusão de pensamentos, nessa bagunça infinita.

É sentir-se o mais pequenino e frágil dos seres, é duvidar dos sonhos, das certezas, é temer o futuro e querer mudar o passado.

Nessas horas, questionamos a nossa capacidade, o nosso discernimento, questionamos as nossas ações, com a mais severa das autocríticas.

Eu não sei o que eu quero. Não sei o que espero. Meu repertório de filosofias pessoais esgotou, a minha criatividade sublimou, a minha dignidade está por um fio, e a minha alegria me deixou.

Será que isso é comum em meio às loucuras de final de período, ou eu estou mesmo ficando maluca??

Lívia C.B.

PS.: Bem exagerado esse texto, a situação não está tão crítica assim, ainda... :)

quinta-feira, 31 de março de 2011

Lembrança fantasma, fantasia real

http://www.flickr.com/photos/enyouart/

Eu devia estar estudando, porém uma angústia inexplicável impede qualquer tipo de concentração em meu cérebro.

Vejo fantasmas. São lembranças. Momentos que se foram, e que tento com todas as forças ter de volta, viver de novo, cada segundo.

Talvez eu esteja errada em me prender tanto ao passado. Mas o passado é tão próximo! Faz parte de mim, me faz quem eu sou. Por mais que eu tente deixá-lo trancado em uma gavetinha, ele sempre escapa. Não consigo controlar.

E quando isso acontece, é como se cada célula do meu corpo gritasse por palavras, por sons, por perfumes, sensações, sorrisos, alegrias, beijos e abraços.

Como se elas gritassem pela presença daqueles que estão longe, pelo dia-dia que não existe mais, pelas palhaçadas que agora só existem na memória.

Eu devia estar estudando, é verdade. Mas as letrinhas se embaralham quando meu coração está inquieto. As frases se confundem. As imagens não fazem sentido. Tudo que eu quero é que as lembranças fiquem bem guardadas na gaveta, e que não me atrapalhem mais, por favor.

E assim, me embrulho para que as cobertas me consolem em seu abraço aconchegante. Olho para o celular a espera de uma mensagem que amenize a minha saudade. Esqueço completamente a prova de amanhã, fecho os olhos, e sonho. Porque nos sonhos não existem lembranças fantasmas, existem apenas fantasias reais.

Lívia C.B. - vai ter uma ótima prova, com certeza.