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É quando, ao olhar para o nada, os olhos enchem d’água, sem motivo. A vontade é de se enfiar debaixo das cobertas e hibernar como um urso no inverno.
Ir para um lugar onde não existem preocupações, fugir de si mesmo e de tudo ao entorno. Gritar, silenciar, correr, ir bem devagar, observar o mundo de longe, como que para por os pensamentos em ordem, sem interrupções. Fazer tudo, e não fazer nada.
É desejar a presença de alguém que traga consolo, palavras de conforto, abraços apertados. E, ao mesmo tempo, querer ficar sozinho nessa confusão de sentimentos, nessa confusão de pensamentos, nessa bagunça infinita.
É sentir-se o mais pequenino e frágil dos seres, é duvidar dos sonhos, das certezas, é temer o futuro e querer mudar o passado.
Nessas horas, questionamos a nossa capacidade, o nosso discernimento, questionamos as nossas ações, com a mais severa das autocríticas.
Eu não sei o que eu quero. Não sei o que espero. Meu repertório de filosofias pessoais esgotou, a minha criatividade sublimou, a minha dignidade está por um fio, e a minha alegria me deixou.
Será que isso é comum em meio às loucuras de final de período, ou eu estou mesmo ficando maluca??
Lívia C.B.
PS.: Bem exagerado esse texto, a situação não está tão crítica assim, ainda... :)
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