terça-feira, 10 de janeiro de 2012

E se...



De modo geral não é novidade quando digo que a vida é maravilhosa. Realmente enxergo o fato de existir como um verdadeiro milagre, um milagre que me surpreende sempre.

Mas algumas coisas na vida me fascinam de forma especial. São detalhes que me inspiram. Admiro, por exemplo, o poder que o ser humano tem de ser bom, e admiro cada um dos sentimentos bonitos que são próprios de nós, os bípedes de cérebro cinzento.

Acho incrível a criatividade humana, as artes, música, teatro, o cinema. E as diferenças também me encantam, as distintas culturas do Ocidente ao Oriente, as diferentes aparências, os diferentes modos de agir e pensar. Tudo isso me faz amar a vida.

E é por amar a vida, que amo mais ainda o poder de escolher os caminhos que devo seguir. É estranho pensar que toda a nossa história estaria escrita em algum lugar ou que fosse programada de alguma forma. Por isso, a maior beleza de viver está na liberdade que temos de fazer da vida o que gostaríamos que ela fosse, ou ao menos algo parecido com o que gostaríamos.

Porém, a liberdade de escolha apenas seria perfeita se não existisse o fantasminha do “E se” para nos assombrar. Porque até mesmo quando tomamos uma decisão acertada, ele sempre está lá para nos confundir e angustiar. E se eu tivesse dito sim, o que aconteceria? E se eu tivesse ido embora? E se eu tivesse desistido? E se eu tivesse continuado?

São as dúvidas que nos acompanharão eternamente. São perguntas que nunca terão respostas. Nenhuma questão que começa com um ”E se” pode ser respondida com certeza. Então aqui vai mais uma das minhas filosofias pessoais, nunca faça a si mesmo perguntas que se comecem com um “E se”, nunca! Leu bem? NUNCA!

E sabe por quê? Porque a vida é tão impressionante que não vale a pena desperdiçar tempo e vitalidade mental em perguntas como essas. Apenas concentre-se em questionamentos que agucem a sua criatividade, aumentem a sua inteligência, e iluminem a sua alma!

Além disso, o fato de viver é tão grandioso que qualquer escolha ruim se torna insignificante. Ainda mais quando percebemos que depois de uma escolha sempre haverá outra, e outra, e no fim poderemos compensar aquilo que não foi tão acertado. Outras chances sempre virão para aqueles que estão atentos a procurá-las.

Em fim, quando for necessário escolher, pense. Pense uma vez, duas vezes, mil vezes. Decida, e continue, sem questionar o que poderia ter acontecido ou não acontecido se a outra alternativa fosse escolhida. Não deixe o “E se” te perseguir. Ele não é saudável para o milagre que é a sua existência.

Lívia C.B.

2 comentários:

Anônimo disse...

Também tenho que parar com essa manis de "E se", haha. Estou seguindo!! Blog perfeito..
Beijos, :3
rascunho-errado.blogspot.com

Lívia disse...

Obrigada Lara! Volte sempre ao pulo de pipoca ok?
Também estou seguindo o rascunho-errado, ;D muito lindo!
Beijos!